21.10.15

Perdida no amor sem amor

Tenho saudades do amor
Tenho saudades de "viver para alguém"
Tenho saudades de ser feliz por ver alguém sorrir de forma tão genuína por se encontrar ao meu lado
Tenho saudades de chegar a casa e ser recebida com um abraço caloroso

Mas não consigo me entregar, simplesmente não consigo me entregar a alguém dessa forma. Que se passa comigo?

Mas que saudades...

16.6.15

é estranho como a vida muda

Ainda me lembro do mês de Setembro de 2011. O dia mais marcante foi o Domingo em que soube qual a minha colocação na Universidade. Chorei agarrada a ti porque não entrei na minha primeira opção. Acalmaste-me, disseste que tudo ia correr bem e que ias estar sempre aqui. É ridículo como as pessoas dizem as coisas só para parecer bem. É ridículo como tu dizias as coisas só para parecer bem. Seriam palavras sentidas? I hope so. Mas foram juramentos perdidos no tempo e na vontade de superar ou não os contratempos. 

Dia 13-09-2011, palavras escritas por mim, cega de amores, cega da realidade do mundo.


Passados estes quase 4 anos, não sou quem era, não és quem eras. Eu dependia tanto de ti. É estranho como a vida muda...

Deixei de fazer planos, só peço para ser feliz: todos os dias, hoje e no futuro.
C.H.

10.6.15

Hoje senti-me sozinha.
Decidi ir até ao Oriente e apenas vaguear.
Dei por mim a pensar que tenho de começar a fazer coisas que farei no futuro e consequência disso, decidi ir ao cinema: sozinha. Não posso esperar por estar comprometida ou combinar com os amigos para ir ao cinema. Se assim fosse, no futuro, talvez começasse a ir ao cinema de ano a ano. Fazer algo de que gostamos apenas de ano a ano não é certamente saudável para a mente. Ir sozinha ao cinema pelos vistos também não.
Após entrar na sala, dei uma simples espreitadela para ver se estava muita gente presente visto ter escolhido a sessão das 18:40h, adivinhem, meia dúzia de casais pingados.
Tenho saudades de amar de alguém, de sentir arrepios a pensar em alguém e de por exemplo, não ir ao cinema sozinha.
Olho para todas as pessoas ao meu redor e não me imaginaria com nenhuma delas. Aliás, tenho feito coisas que já não fazia há muito tempo, coisas improváveis de fazer quando estamos com alguém. Mas afinal quero ou não quero pertencer a alguém?