8.9.10

Espero por ti

Dois de Setembro de dois mil e dez. O céu encontrava-se repleto de nuvens negras que à força impediam as radiações solares de penetrarem na minha pele. Nem isso nos deteve de irmos ver a linha do horizonte sobre o mar azul. As minhas pernas gelavam pela depilação "acabada" de fazer e pelos calções que trazia vestidos ansiando furtivamente pelo calor que as tuas emanavam. (...) O comboio parou, chegara o momento de te ter só para mim! Estendeste a tua tolha azul bem juntinho à minha da minnie cor-de-rosa e passámos um dia inteiro tão juntos como as nossas toalhas. A meio do dia, o sol venceu a batalha e veio aquecer o meu corpo ali despido mas eu sei que fazias bem o seu papel. Os teus olhos fixados nos meus a cada segundo faziam com que naturalmente a cada segundo o meu coração aumentasse um milímetro de orgulho. Foi um dia daqueles que repetiria 365 vezes por ano.
Anda, dá-me desses outro hoje, amanhã e depois de amanhã! Sabes onde estou, bora vem buscar-me, estou aqui à tua espera...

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